Em 1990 entrou em vigor o primeiro regulamento de térmica de edifícios em Portugal pelo que uma substancial maioria dos edifícios anteriores a esse ano apresentam muitos problemas de desempenho térmico e de ocorrência de patologias de caráter higrotérmico, necessitando de intervenções de melhoria. Não é possível atingir condições mínimas de conforto sem que a envolvente das habitações (coberturas, fachadas, vãos envidraçados e pavimentos) seja minimamente isolada e sem a utilização de alguma energia para aquecimento, cujas fontes poderão ser de origem renovável.
A tão falada “bazuca” será muito importante, mas o realismo obriga a dizer que nas situações de pobreza energética, além dos recursos financeiros necessários para o investimento inicial no sentido de melhorar o desempenho da envolvente e de dotar as casas de sistemas de aquecimento é muito importante assegurar também o indispensável apoio destinado a suportar os custos de energia durante a fase de exploração. Também para a manutenção dos equipamentos que se desejam simples e fáceis de operar – convém não esquecer a eventual idade avançada dos utilizadores.
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