Foi publicado há dias pelo INE – Instituto Nacional de Estatística I.P e pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia, o resultado do Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico – 2020.
Este inquérito diz respeito ao período de referência entre os meses de outubro de 2019 e setembro de 2020, período que coincidiu parcialmente com a propagação em Portugal da pandemia COVID-19. Apesar da interferência da pandemia nos comportamentos dos agregados familiares, os resultados parecem estar em linha com as tendências identificadas a partir de outras fontes de informação.
Este novo estudo permite a comparação dos hábitos de utilização de energia nas habitações face à última edição do inquérito que havia ocorrido em 2010, destacando as seguintes alterações:
Verifica-se, portanto, uma preponderância da eletricidade, que é sempre o vetor energético mais solicitado (43% do uso), e o que mais influência tem na fatura energética. A eletricidade é responsável por 70% do custo energético das habitações. A biomassa, sendo o segundo vetor energético mais utilizado (com 27% do uso), representa apenas um peso de 5.8% da fatura energética, sendo superado pelo gás natural (7.6%) e pelo gás de garrafa (12.9%).
Analise mensalmente as suas faturas energéticas e lembre-se que o mercado liberalizado conta já com algumas alternativas, pelo que pode comparar tarifários e escolher a empresa que lhe apresenta melhores benefícios. Se esta tarefa for uma dor de cabeça, existem soluções gratuitas como a www.payper.pt que analisam as faturas por si, e lhe recomendam o melhor tarifário tendo em conta o seu perfil de consumo.
Considere também a hipótese de contratar um Perito Qualificado para que este possa avaliar a sua habitação e emitir um Certificado Energético. O Certificado Energético, para além de constituir uma ‘radiografia’ ao estado atual de uso da sua habitação, caracterizando qualitativamente os elementos da habitação que têm impacto no consumo energético (paredes, janelas, equipamentos de climatização e de produção de água quente sanitária), incluí uma secção totalmente dedicada a medidas de melhoria que aumentam a Classe Energética e reduzem a despesa com aquecimento, arrefecimento e produção de água quente.
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